A agenda de Kardec

Marcelo Henrique

Todo espírita sensato que se debruça sobre o conteúdo completo das obras de Allan Kardec percebe os elementos que caracterizaram o chamado “bom senso reencarnado”, designação que o amigo Camille Flamarion deu a Rivail no funeral deste, em célebre discurso. Kardec era metódico, sistemático, organizado, racional, detalhista, tenaz, perspicaz, equilibrado, entre outras de suas virtudes.

A obra, como ele mesmo destacou, jamais veio “pronta e acabada”, completa. O intercâmbio propiciado pela sucessão de diálogos, seja os espontâneos seja os derivados de evocação, foi um enorme quebra-cabeças ou uma colcha de retalhos, ambos compostos ou tecidos com denodo e delicadeza de detalhes pelo Codificador. Não raro eram as respostas obtidas em alguns colóquios o ponto de partida para novos e sucessivos questionamentos. Uma espécie de maiêutica espiritual. À medida que os assuntos iam se desenvolvendo e que ocorria o aprofundamento dos temas, Kardec pensava em obras específicas que poderiam reunir as informações em diferentes contexturas. Assim se deu com “O Livro dos Espíritos”, a obra primeva e inicial, mas também ficou marcante nas demais, de especificidade e singularidade, distintas umas das outras, como é o caso de “A Gênese”, a última deste segmento, cujo sesquicentenário ora se comemora, com o resgate do pensamento original do Professor francês.

Kardec calculava bem cada um de seus passos. Não era afoito, nem abrupto. Pensava, repensava e voltava a pensar, sucessivamente, em tal ou qual ideia, e não raro se vê, no conjunto de sua Obra, diálogos travados por ele com individualidades desencarnadas, para a melhor composição das ideias em textos, capítulos e obras. Em alguns momentos, graças à acuidade do registro dos fatos que ocorriam e dos passos que ele, Rivail, tomava, com discernimento, pode-se perceber uma rotina seriamente seguida, dando ciência à comunidade espírita, de cada passo.

Havia, assim, a Agenda de Kardec.

Não era, contudo, nenhum diário, nem se trata de algum documento produzido por Kardec, o qual tenha ficado perdido por mais de um século, e agora tenha sido descoberto. Não. Tudo o que há, correlacionado ao responsável pela Doutrina Espírita, seu tutor e compositor, já é de conhecimento público, desde o final do século XIX, mundialmente.

Mas o que seria, então, a Agenda? Kardec, com uma perspicácia que merece destaque e reconhecimento, mesmo com a limitação de recursos e de tecnologia, concebeu um poderoso instrumento que, ao mesmo tempo, consignava registros e apontamentos, divulgava textos recebidos no intercâmbio mediúnico, publicava relatos de viagens, correspondências e diálogos com pensadores, espíritas ou não, e, ainda, dava ciência ao movimento espírita de então, acerca dos próximos atos de sua trajetória como espírita. A Agenda era a Revue Spirite (Revista Espírita), que fez editar de 1858 a 1869. Seu primeiro número foi o de janeiro de 1858 e o último que decorreu de sua lavra e autoria foi o de abril de 1869, que Kardec já havia deixado pronto e no prelo, para a divulgação, pois faleceu em 31 de março de 1869, consabidamente.

Nestes fascículos mensais, depois volumes, anuais, Kardec utilizou-se das seguintes ferramentas literárias:

  1. Divulgou textos, por ele revisados, decorrentes de psicografias e psicofonias obtidas em milhares de instituições ou grupos espíritas de várias partes do mundo;

  2. Editou a correspondência que travou com inúmeras personalidades de distintas áreas e com representantes do movimento espírita de todo o orbe, noticiando, ainda, a criação de instituições e periódicos espíritas;

  3. Informou ações que ele, Kardec, estaria realizando em nome do Espiritismo, na França, dadas as limitações de recursos pessoais e as de locomoção naquele tempo;

  4. Destacou as atividades da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas – notadamente o primeiro “centro espírita” do planeta – com destaque para os elementos de organização e formalística, para orientar outras instituições que quisessem seguir-lhe os passos; e,

  5. Anunciou, em primeira mão, a publicação de novas obras ou de edições revisadas das já existentes, permitindo ao leitor e interessado a sua própria programação para a aquisição das futuras publicações.

Este contexto, verdadeiramente, merece de nós, que estudamos e defendemos o patrimônio intelectual e cultural de Allan Kardec, sob a proteção da juridicidade à época, nacional (francesa) e internacional (Convenção de Genebra), especial atenção, remontando aos mesmos critérios de lógica e bom senso existentes na personalidade do educador de Lyon.

A obra que se está a resgatar – frise-se em sua edição genuína e sem qualquer tipo de alteração posterior e de terceiros –, “A Gênese”, não recebeu, no conjunto de fascículos e volumes da citada Revue, qualquer anúncio, por parte de Rivail, de que se estava preparando uma “quinta edição”, sobretudo com as reformulações e adulterações que se constata, no exercício de comparação entre ela e as quatro anteriores, todas idênticas. Poder-se-ia falar, no contexto da publicidade de obras e edições seqüenciais, que a segunda, terceira e quarta edições, posto que idênticas totalmente à primeira, da obra em tela, não seriam, propriamente, edições “novas”, mas republicações da inicial, para atender à necessidade de sua comercialização e aquisição por parte dos muitos interessados, por todo o mundo, em face de estar esgotada a edição imediatamente anterior.

A quinta edição – que passou a ser tida como “definitiva”, equivocadamente – violenta, assim, de modo capital o patrimônio intelectual de seu autor. No Brasil, por exemplo, as muitas editoras que levaram a cabo a publicação de suas próprias traduções, ou as que, mediante acordo, também publicaram as traduções então existentes, sob seus selos, valeram-se da quinta edição e, portanto, proporcionaram durante o final do século XIX (posto que a primeira edição brasileira data de 1882), assim como por todo o século XX e parte do século XXI, em nosso Brasil, o conhecimento dos espíritas acerca de um conteúdo que, lamentavelmente, não é o da disciplina do pensamento de Allan Kardec. Em muitos dos trechos “alterados”, inclusive, há a desnaturação completa de princípios e fundamentos do Espiritismo, tal qual nos legou, em espírito de sistema, o pensador lionês, promovendo, assim, a incorporação de teses que não se coadunam com o “edifício espírita” e propiciam, drasticamente, a perda de objeto, ainda que parcialmente, da obra publicada, em relação a todo o contexto espírita.

As citadas quatro primeiras edições desta obra foram, todas, sem exceção, editadas em 1868 – ano do lançamento da mesma –, e prévias ao desencarne de Rivail, que ocorreu em data já destacada neste texto. A quinta e “derradeira”, porém falsa e adulterada, edição se deu em 23 de dezembro de 1872, tendo à frente, como se descobriu pela acurada pesquisa de Simoni Privato Goidanich, o francês Pierre Gaetan Leymarie, contendo cerca de 300 (trezentas) alterações em relação ao texto kardeciano. Era, pois, o momento em que Kardec já havia sido sepultado há mais de três anos. Leymarie era, à época, o herdeiro e impulsionador do legado de Kardec.

Retomamos o destaque da Agenda para dizer que, caso fosse, realmente, fruto da observação contínua e acendrada do Codificador, que jamais parou seus estudos e pesquisas e continuou recebendo relatos obtidos mediunicamente, além de participar, pessoalmente, de sessões espíritas em que se produzia material que ele, depois, judiciosamente analisava, a informação de que “haveria” uma “nova” edição de “A Gênese”, revista em vários pontos. Se isto estivesse na pauta rivailiana, teria sido inclusa na forma de informe na Revue. E, mais ainda, os textos em destaque que a pesquisa de Goidanich permitiu revelar aos espíritas de todo o mundo, também constariam nas páginas da Revue, porque, o estudioso sensato e compenetrado percebe, em relação às demais obras kardecianas, que os textos incorporados a novas edições de livros publicados pelo Codificador – e, por assim dizer, consideradas reedições ou edições ampliadas, como é o próprio caso da obra primitiva, “O Livro dos Espíritos” – também constam dos fascículos de cada um dos anos da citada Revista. Mas, no caso específico da obra aniversariante, as modificações não constam de nenhum deles e, portanto, balizam a conceituação de que, no caso desta obra, ocorreu, sim, a adulteração.

Dos textos, em específico, correlacionados à obra que se discute, publicados na Agenda de Kardec (Revue Spirite), há na edição de fevereiro de 1868 a menção de que se faria publicar uma nova edição (segunda) de “A Gênese”, sem alteração de conteúdo. Repete-se tal situação em março daquele ano, divulgando a terceira edição, idêntica às demais. Por fim, quanto à quarta edição, realizada para “abastecer” o mercado consumidor das obras da Codificação, em face do esgotamento das anteriores, só se tem o registro do pedido desta reimpressão, assinado pelo próprio Codificador, perante os órgãos competentes franceses, que ocorreu em fevereiro de 1869. Até abril de 1869 – considerando, como já salientado, que Kardec desencarnou em março deste ano e deixou o fascículo de abril pronto, no prelo – nada sobre uma aludida quinta (e reformulada) edição, o que dá a entender que Kardec deveria anunciar a quarta edição em maio, muito provavelmente, aguardando que os trabalhos do prelo estivessem conclusos, para, assim, proceder à distribuição dos exemplares aos livreiros, o que não se consolidou em face do falecimento de Rivail.

De outra sorte, no seu “Catálogo Racional para a Fundação de uma Biblioteca Espírita”, Rivail aponta a edição consagrada de “A Gênese”, isto é aquela que recebeu quatro publicações/reedições, idênticas (primeira à quarta) e não faz qualquer referência a uma quinta. E, neste mesmo livro, ao tratar da polêmica obra de Roustaing (“Os Quatro Evangelhos”), que ele não enquadrou como literatura espírita, mas deixou, com o espírito de livre pensador que o caracterizava, que cada leitor e interessado na Doutrina dos Espíritos, apreciasse e tirasse, dela, as suas próprias conclusões, Kardec menciona que a obra rustenista estaria em desconformidade com o contido nos itens 64 a 68, do Capítulo XV, de “A Gênese” (quando trata da natureza do corpo de Jesus), em especial o disposto no item 67, e que, justamente, para quem afiança ser a quinta (e adulterada) edição desta como “legítima”. Porém, na edição que foi reconhecida até então como legítima e que, presentemente, após as pesquisas, se prova como falsa, isto é, a quinta, o verdadeiro item 67 foi suprimido, violenta, premeditada, intencional e adulteradamente, da obra kardeciana, renumerando-se os seguintes. Portanto, na edição genuinamente kardeciana, o Capítulo XV da obra em tela tem um item a mais do que a edição desnaturada (quinta).

Estamos, pois, comprovadamente, diante do Escândalo (Capítulo 8, Itens 11 a 17, de “O Evangelho segundo o Espiritismo”). Escândalo, pois, necessário e inevitável, posto já ter produzido variados e graves efeitos, cuidando-se, por hora, com o resgate da redação original, de estancá-los e recuperar a árvore para que continue a produzir bons frutos.

A Agenda, deste modo, é um excelente roteiro para conhecer os trâmites e a sistemática adotada por Rivail.

No exame comparativo entre as edições original (de Kardec) e adulterada (a de 1872), percebe-se que as alterações desfiguraram completamente o estilo do Codificador, com a introdução de frases completamente sem nexo e informações truncadas. Kardec, nos próprios fascículos de sua Agenda, do contrário, demonstra a mesma lucidez de todos os outros escritos seus, permanecendo firme em seus propósitos. Esse amadurecimento de Rivail ante os “novos tempos” que o terço final do Século XIX enquadra, a partir dos experimentos com as mesas girantes e inclusas todas as incursões que ele realizou em sessões realizadas na sua presença e observação, resultaram em uma obra densa e ampla, com estudos variados sobre aspectos físicos e psicológicos caracterizadores da chamada Ciência Espírita. Destaque-se, neste contexto, a apreciação rivailiana, serena e consubstanciada, da Lei do Progresso, sempre gradativa e constante, que leva ao aperfeiçoamento da matéria e, também, do próprio Espírito, o ser inteligente da Criação.

A atitude desmedida e incompatível com o genuíno método kardeciano, que foi perpetrada por aqueles que estavam de posse do acervo espírita – os continuadores da SPEE –, é a materialização de algo que o próprio Kardec já havia conceituado em sua obra, quando tratou dos Cismas – Constituição Transitória do Espiritismo, publicada na Revue de dezembro de 1868, praticamente um ensaio premonitório daquilo que se materializaria com a adulteração de “A Gênese”. Diz o Codificador que o Espiritismo “[…] terá, sobretudo no começo, que lutar contra as idéias pessoais, sempre absolutas, tenazes, lentas a se ligar às idéias de outrem, e contra a ambição dos que, a despeito de tudo, querem ligar seu nome a uma inovação qualquer; que criam novidades unicamente para poder dizer que não pensam e não fazem como os outros; ou porque o seu amor próprio sofre por só ocuparem um lugar secundário; ou, enfim, que vêem com despeito um outro fazer o que não fizeram e, além disso, triunfar” (nossas as marcações).

O trabalho que se está erigindo, aos poucos e com absoluta noção de responsabilidade, o qual iniciou com o resgate histórico-conjuntural, na pesquisa de farta documentação e das disposições administrativas e legais a respeito, vigentes na França do fim do século XIX, perpassando, ainda, o estudo conjuntural e sistêmico que especialistas, vários, com notórias habilidades, seja no aspecto de conhecimento da teoria espírita, como afetos aos quadrantes de áreas como História, Sociologia, Física, Astronomia e Direito, entre outros, permite se validar a premissa estabelecida pelo próprio Kardec no texto que acabamos de sublinhar. Disse ele: “Se o Espiritismo não pode escapar às fraquezas humanas, com as quais sempre se há de contar, pode paralisar as suas conseqüências, e é o essencial” (sublinhamos).

Estamos, aqui, destarte, paralisando as conseqüências danosas, até aqui, à memória do Codificador e ao conteúdo de sua obra, denunciando e laborando no resgate do texto original, legando às atuais e futuras gerações a recomposição do edifício espírita, sem desnaturação. Vale ainda dizer que, em nosso país, marcantemente, desde que o mesmo foi objeto de estudo e com a ampliação das comunicações mediúnicas, muitos foram os autores (médiuns e espíritos) que se valeram da “aparência espírita” para produzir obras de conteúdo discutível, distantes do critério kardeciano do Controle Universal dos Ensinos dos Espíritos, introduzindo teorias e conceitos que, inclusive, se contrapõem aos fundamentos e princípios básicos espiritistas, sendo que, raramente, os estudiosos do Espiritismo têm alcance geral e total aos simpatizantes e adeptos da Doutrina, para serem ouvidos no que concerne ao abandono das obras “pseudo-espíritas” e ao resgate da verdadeira obra dos Espíritos, que é a Codificação.

E é o próprio Rivail quem estabelece os requisitos deste trabalho: “Para assegurar a unidade no futuro, uma condição é indispensável: é que todas as partes do conjunto da doutrina estejam determinadas com previsão e clareza, sem nada deixar no vago; para isto procedemos de maneira que os nossos escritos não possam dar lugar a nenhuma interpretação contraditória, e procuraremos que seja sempre assim” (grifou-se).

Remontando, ainda, ao texto divulgado pelos espíritas franceses em 1872 – e, portanto, não condizentes com a política editorial definida pela legislação européia e mundial a respeito, sobre a necessidade da alteração de obra já publicada estar referendada pelo pedido (ou autorização) do seu autor intelectual – vê-se a seguinte inscrição: “obra revista, corrigida e aumentada” (revue, corrigée et augmentée). Ora, a correção e os acréscimos introduzidos no texto original não partiram de Kardec, não importando para nós, a princípio, até mesmo pela questão da prescrição de eventuais ilícitos (crimes) em direito autoral, quem tenha(m) sido o(s) autor(es) do mesmo. Não nos importa demonstrar a autoria como sendo de Leymarie, Desliens, Bittard, Tailleur ou qualquer outro contemporâneo francês. Contudo, vale salientar, o direito moral remanesce, posto que não se extingue, é perpétuo e se fulcra na defesa da integridade da(s) obra(s) produzida(s) por seu(s) autor(es). Neste particular, inclusive como afirmou Henri Sausse, biógrafo de Kardec e o primeiro a contestar Leymarie pela edição fraudulenta, “Kardec tinha o direito, o direito mais absoluto e inegável, para fazer em suas obras todas as mudanças que lhe parecessem necessárias”. E prossegue, no mérito: “se o Mestre tivesse tocado na Gênese, se ele mesmo tivesse inserido essas mudanças tão grandes que constituem quase uma nova obra, ele nos teria advertido. Para essas edições, revistas, corrigidas e aumentadas, ele teria escrito um novo prefácio, como ele o fez para o livro dos Espíritos” (nossos os destaques). Isto foi publicado no Le Spiritisme (1ª quinzena, fevereiro, 1885)

Para que conste no exame completo que muitos estudiosos estão fazendo, vale lembrar que Desliens registrou na Revue (já pós-Kardec) de 15 de março de 1865, que desejava “eliminar da família espírita uma causa de desunião”. E que causa seria essa? A profunda e total incompatibilidade entre a teoria espírita de Kardec e as construções filosóficas espiritualistas de Roustaing, especificamente no quesito “corpo fluídico x corpo material”, já que Kardec (com apoio nas informações dadas pelos Espíritos Superiores) destacou que Jesus teve uma existência idêntica à nossa, como encarnado e, ao contrário, em completa e absoluta oposição, o advogado de Bordéus afirma em seus devaneios mediúnicos que o mesmo apenas existiu fluidicamente, ou seja, sem a vestimenta corporal. Vale dizer, ainda, que em correspondência, no periódico acima citado, Sausse declara que Leymarie seria um fervoroso adepto de Roustaing. E que um amigo dele teria afirmado, em colóquio: “as obras de Allan Kardec não eram tão perfeitas, já que M. Leymarie foi obrigado a fazer correções em A Gênese”. Veja, então, quem tem “olhos de ver”!

Ao engendrar as alterações (adulterações) em “A Gênese”, principalmente aquelas que suprimiram o item n. 67, do capítulo XV – e muitas outras que são destacadas no exame comparativo entre a primeira (ou as subsequentes, até a quarta) e a quinta, adulterada –, o(s) responsável(is) por tal façanha fazem desaparecer as causas da “desunião” entre a família espírita, recepcionando, a contrario sensu do diligente trabalho de Rivail, a tese rustenista. Isto por si só já é suficiente para toda a atuação de todos nós, interessados em resgatar a verdadeira edição da última obra do Professor francês.

Como há fatos, e os mesmos estão suficientemente demonstrados no conjunto da brilhante e extensa pesquisa feita por Goidanich, estamos na esteira do que prelecionou o Codificador, em contraposição: “Na ausência dos fatos, a dúvida é a opinião do homem sensato”. E tal homem sensato, diante dos fatos, procura entendê-los e buscar a recomposição do estado natural, original e verdadeiro.

Em homenagem à Agenda de Kardec, nós, espíritas estudiosos e sensatos, permanecemos com a nossa agenda, atual, contemporânea, fiel à dele!

 

Este conteúdo não reflete, necessariamente, a opinião da Casa Espírita Nova Era.


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