Cão que guardava no túmulo era uma farsa

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O portal Nova Era publicou a matéria sobre um suposto cão que guardava o tumulo. Na verdade era uma notícia manipulada, inclusive confundindo o portal UOl..

Cão em cemitério não estava "em luto" por causa de dona

DO ENVIADO ESPECIAL A TERESÓPOLIS
DO RIO

O cachorro fotografado no cemitério e que comoveu o país por sua suposta fidelidade à dona, que teria sido morta na tragédia da região serrana, não viveu qualquer drama por causa das chuvas.

O animal que aparece deitado sobre uma cova em foto publicada na mídia chama-se Joe e pertence ao auxiliar de serviços gerais Rodolfo Silva de Oliveira Júnior.

Júnior mora ao lado do cemitério e, desde a tragédia, tem trabalhado como voluntário na abertura de covas. O cachorro, que ele adotou há um ano, após o animal ser abandonado na área do cemitério, fica atrás dele o tempo inteiro.
Segundo Júnior, um amigo dele viu a foto publicada na internet e reconheceu o cachorro, identificado erroneamente como Caramelo pela imprensa, Folha inclusive.

Ele afirma não ter ideia de como a confusão começou, mas brinca que o cachorro está tendo seus seis dias de fama.
O verdadeiro Caramelo não deitou sobre a cova de seus donos, mas passou pelo sofrimento de perdê-los.
Ele vivia no bairro Caleme, um dos mais atingidos pelas chuvas em Teresópolis, e foi batizado assim pela equipe de voluntários que o resgatou. Sua casa foi soterrada, matando seus quatro donos.

Quando os bombeiros chegaram, encontraram o cachorro tentando cavar a terra que havia deslizado. Caramelo acabou indicando o paradeiro dos corpos aos homens do resgate.

Sozinho, foi levado para o abrigo da cidade para animais resgatados nas ruas. Devido à semelhança com Joe, voluntários do abrigo informaram que Caramelo era o cão que havia aparecido na foto, no cemitério.
O cachorro que perdeu seus donos foi adotado pela advogada Márcia Xerez, e levado para a Barra da Tijuca.

 

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O Livro dos Espíritos fala sobre os animanis de forma bem clara:

No item  II – Os Animais e o Homem, Cap. 11 – OS TRÊS REINOS

597. Pois se os animais têm uma inteligência que lhes dá uma certa liberdade de ação, há neles um princípio independente da matéria?

       — Sim, e que sobrevive ao corpo.

       597 – a) Esse princípio é uma alma semelhante à do homem?

       — É também uma alma, se o quiserdes: isso depende do sentido em que se tome a palavra; mas é inferior à do homem. Há, entre a alma dos animais e a do homem, tanta distância quanto entre a alma do homem e Deus.

       598. A alma dos animais conserva após a morte sua individualidade e a consciência de si mesma?

      — Sua individualidade, sim, mas não a consciência de si mesma. A vida inteligente permanece em estado latente.

Este conteúdo não reflete, necessariamente, a opinião da Casa Espírita Nova Era.


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