Izildinha fala sobre a gestão 2014/2015
Entrevista a Manoel Fernande Neto.
Foto: Manuela Fernandes
A Nova Era tem uma nova presidente para a gestão 2014/2015, como sempre adotando o sistema da casa de utilizar os trabalhadores em funções chaves. Izildinha Ramos Accetta é a nova presidenta. Para a diretoria deste ano o desafio é único: após a aquisição do terreno para a nova sede, um esforço coletivo, começa a arrecadação de fundos para o projeto e construção da nova sede. Para alcançar este objetivo, Izildinha não vai medir esforços em eventos que já fazem aprte do calendário da região, como a “Feijoada da Família” e “Meu Pai é Massa”. A meta é uma só: conseguir recursos para continuar levando o espiritismo como conhecimento que consola e orienta o espírito imortal de cada um. Se depender da disposição e alegria da nova presidenta, com certeza a Nova Era vai alcançar.
Leia a entrevita exclusiva:
– Como você vê o desafio de presidir a Casa Espírita Nova era?
Izildinha – É e não é um desafio, porque acompanhei o trabalho dos presidentes anteriores e sei que a equipe é boa pra trabalhar. O maior desafio que enfrento é o de conter a cobrança que faço de mim mesma.
– Qual o significado da aquisição do terreno da nova sede, neste 14o ano de fundação da Nova Era?
Izildinha – É um momento histórico! Essa data será sempre lembrada porque a força de vontade e determinação de um grupo de pessoas deixa no planeta uma instituição que permitirá que o conhecimento espírita se propague e toque o coração das pessoas. O volume de trabalho que foi necessário para atingirmos esta etapa jamais sairá de nossas lembranças.
– Como você vê o trabalho das casas espíritas na disseminação do conhecimento espírita?
Izildinha – Todas as Casas Espíritas que conheço na nossa 4ª URE têm realizado o melhor que podem com as pessoas que se disponibilizam para o trabalho. O Projeto SEMEAR, por exemplo, tem conseguido implantar núcleos de estudos da Doutrina Espírita em localidades como Rio dos Cedros e Doutor Pedrinho, demonstrando que disseminar o conhecimento espírita é de suma importância. A FEC, por sua vez, tem apoiado essas iniciativas e contribuído com a formação de trabalhadores que atuam nas Casas Espíritas com cursos para a formação de monitores e de palestrantes, por exemplo, procurando assim garantir aqualidade dos trabalhos.
" Kardec deve ficar triste por não continuarmos o trabalho de pesquismas… mas como nos compararmos a Kardec?" |
" Os ensinamentos do nosso Mestre e Guia devem ser o carro chefe de todas as instituições que sonham colaborar com o avanço moral do ser humano."
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"O volume de trabalho que foi necessário para atingirmos esta etapa jamais sairá de nossas lembranças."
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– Qual o maior desafio do Ser espiritual que busca a transformação neste mundo de provas?
Izildinha – O grande desafio do ser humano é enfrentar a si mesmo, aceitar o nível evolutivo em que se encontra, mas mirar o nível possível a se alcançar na presente encarnação. É comum querermos dar saltos evolutivos, mas só podemos dar um passo de cada vez, não é mesmo?
– Como você vê atualmente o desenvolvimento da pesquisa espírita, de todos os tipos, dentro do movimento e nas instituições espíritas?
Izildinha – Apesar de termos verdadeiros “laboratórios” onde a ciência espírita acontece o tempo todo, lamentavelmente não temos mentalidade para essa pesquisa científica. Kardec deve ficar triste por não continuarmos o trabalho de pesquisa, mas… olha aí, como nos compararmos a Kardec, pode? Seria maravilhoso, por exemplo, se as experiências mediúnicas descritas, comparadas e analisadas nos vários grupos mediúnicos, fossem publicadas para serem estudadas por todos; mas nossa realidade atual é que acabam ficando com o pequeno grupo e não arranjamos tempo para estudar esse material fantástico produzido nas mesas mediúnicas.
– Em quê uma casa espírita pode avançar na sua atuação dentro da comunidade onde está inserida?
Izildinha – A Casa Espírita é, antes de tudo, uma Seara de Jesus. Os ensinamentos do nosso Mestre e Guia devem ser o carro chefe de todas as instituições que sonham colaborar com o avanço moral do ser humano. Se conseguirmos que uma única pessoa se sensibilize para a necessidade do exercício do amor, então a atuação da Casa Espírita na comunidade estará sendo útil.