Tua Paz Interior

Divaldo Franco


 

Evita o tumulto extravagante das novidades perturbadoras.

Harmoniza-te de forma que não sejas arrebatado pela ilusão de estar presente em todo lugar ao mesmo tempo, fruindo somente prazeres, possuindo os equipamentos mais recentes, que logo são ultrapassados por outros mais complexos, incapazes, porém, de proporcionar-te a harmonia interior.

Essa correria insensata para a aquisição de instrumentos de utilidade tecnológica e virtual esconde, no seu bojo, a fuga psicológica do indivíduo que não se encoraja a viajar para dentro, procurando descobrir as razões dos conflitos que o aturdem, escondendo-se sob a tirania das máquinas que lhe permitem comunicação com o mundo e todos quantos deseje, sem produzirem a autorrealização no seu possuidor.

Ninguém vive em paz interior sem a consciência do dever retamente cumprido. Após anestesiar-se a consciência por algum tempo, ei-la desperta, gerando culpa e necessidade de corrigenda. Daí o enfermo moral busca novamente a distração nos mecanismos de fuga e transferência.
O ser humano está destinado à glória imortal. A sua é a fatalidade das excelsas bênçãos que o aguardam. Dessa forma, a conquista da dignidade moral é um desafio que deve ser enfrentado e vivenciado desde as experiências mais simples, a fim de ser criado o condicionamento superior para que se transforme em aquisição valiosa. Eis por que o Espiritismo, na sua condição de filosofia exemplar, oferece o concurso da iluminação interior, explicando as razões da existência, sua finalidade, sua origem e sua culiminância…

Autor: Joanna de Ângelis

Psicografia de Divaldo Franco. Livro: Ilumina-te.

Este conteúdo não reflete, necessariamente, a opinião da Casa Espírita Nova Era.


Continue no Canal
+ Reflexões