Viver e sentir a própria divindade.

Por Inny Buch

“Vós sois deuses “, Jesus


 

Uma vez criada, simples e ignorante, segue a criatura, passo a passo, etapa a etapa rumo ao seu destino : a perfeição.

Perfeição, que é própria do ser humano, mas que se encontra, como uma semente, dentro dele esperando a sua manifestação.

Nas primeiras encarnações, o homem primitivo se move através dos automatismos do instinto.

Sua força é despendida a procura de alimento, abrigo, defesa e a manutenção da espécie. Mas, dentro dele palpita o seu futuro, que atingirá através das encarnações às quais estará sujeito.

Cada encarnação, lhe propicia novas experiências, e entre acertos e erros aprende e desenvolve suas qualidades como ser integral .

Nem sempre é fácil o crescimento . O sofrimento lhe é necessário como aguilhão que o estimula a compreender a situação e achar soluções para superá-lo.

Apesar de ser bem lenta a evolução, chega o tempo em que a sua inteligência já lhe proporciona facilidades materiais e lhe abre caminhos nunca imaginados.

A matéria já parece estar toda dominada. Seu conforto é garantido por múltiplas invenções e, ele próprio supera seus limites demonstrando a sua capacidade nas construções gigantescas, na tentativa do domínio das forças da Natureza, e se compraz acumulando “coisas” até a sua saturação.

Mas há uma frustração íntima, um vazio que não se deixa preencher com aquisições exteriores.

O Espírito é criação divina, viajante da eternidade, utilizando um corpo material que lhe serve como instrumento para conseguir alcançar o seu objetivo , a perfeição relativa.

Quando focado somente nas aquisições materiais, sem o conhecimento da vida espiritual, caminha num círculo de uma felicidade fictícia e pouco duradoura.

Há necessidade do homem se reconhecer como espírito imortal, reconhecer os recursos que estão a sua disposição por sua posição de filho de Deus.

Há a necessidade de uma renovação moral, de controle dos seus ímpetos ainda primitivos, e de libertar-se de suas paixões inferiores.

E, é este o propósito das encarnações. A conscientização, que em camadas profundas de seu próprio ser, jazem para serem manifestadas todas as possibilidades da perfeição.

O caminho se faz solitário, pois que cada um carrega em si seu próprio tempo de despertar. Há os que ajudam mostrando caminhos, os que ensinam, os que orientam, os que conduzem, mas, cada qual utilizará seus próprios pés para seguir adiante.

A vida foi presente recebido, a oportunidade oferecida, as condições de elevação inerentes a todos, justo agora, que cada qual, faça a sua parte para alcançar a finalidade da qual ninguém foge, e para a qual foram todos criados : Viver e sentir a própria divindade.

Este conteúdo não reflete, necessariamente, a opinião da Casa Espírita Nova Era.


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