Espírito

Dos Elementos Gerais do Universo

Na questão 27 de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec questiona a espiritualidade sobre os elementos constitutivos do Universo da seguinte maneira:

Há então dois elementos gerais do Universo: a matéria e o Espírito?, respondem os Espíritos: Sim, e acima de tudo Deus, o Criador, Pai de todas as coisas. Deus, Espírito e matéria constituem o princípio de tudo o que existe, a trindade universal (…), informam ainda da existência de um elemento intermediário, que é o fluido universal, elemento este que permite ao Espírito exercer ação sobre a matéria.

Toda constituição tangível do Universo parte do elemento básico, o fluido cósmico que, segundo André Luiz, pela psicografia de Francisco Cândido Xavier, é o plasma divino, hausto do Criador ou força nervosa do Todo Sábio.1 Agindo sobre ele, a espiritualidade superior converte-o nas mais variadas expressões. É com ele que os Espíritos Construtores constroem sistemas, constelações, em cujos campos a vida se manifesta e se expande.

Não pode o homem, devido à sua pouca evolução para as questões espirituais, conhecer o princípio das coisas; mas devido à inteligência, atributo superior dado por Deus, tem através da Ciência buscado incessantemente esse conhecimento.
Só que a Ciência humana limitou-se a considerar como únicas realidades existentes, a matéria e a energia. Aprofundando-se, entretanto, no seu conhecimento, chegou à conclusão de que estão de tal modo e tão estreitamente relacionadas, que representam, em verdade, duas expressões de uma só e mesma realidade, não sendo a matéria mais do que energia condensada ou concentrada.

Vemos, desta forma, que a Ciência só considerou na constituição do Universo, o elemento material, quer em seu estado denso, ou em suas manifestações energéticas. Nesta particularidade, é que podemos notar o avanço trazido ao mundo pela Ciência Espírita, definindo o elemento material e o elemento espiritual como constitutivos de tudo que há no Universo.
Nem sempre nos é fácil separar esses dois elementos um do outro, devido aos vários estados em que se pode transformar a matéria. Mas o importante é saber que, como nos afirma Emmanuel, através do médium Chico Xavier, é lícito considerar-se espírito e matéria como estados diversos de uma essência imutável…2 (confirmando a orientação dos Espíritos a Kardec),apesar de o ponto de integração dos dois elementos serem ainda desconhecidos de Espíritos do nosso plano de evolução.
Mas afinal, o que podemos entender como matéria?

Esta pergunta também foi feita por Kardec aos Espíritos, respondendo Eles da seguinte forma:
É o laço que prende o Espírito; é o instrumento de que este se serve e sobre o qual, ao mesmo tempo exerce sua ação.
A partir dessa resposta, o Codificador diz que é através da matéria que o Espirito atua, sendo um elemento essencial para a evolução deste.

E o que é Espírito?

É o princípio inteligente do Universo, afirmam os maiores da espiritualidade, na questão 23 de O Livro dos Espíritos. É importante observar que aí os Espíritos definem o elemento inteligente do universo, e não a individualidade deste, que são os seres inteligentes do Universo, conforme definem na questão 76.

Deus criou o espírito, elemento inteligente, o qual é submetido a longa elaboração através dos diversos reinos da Natureza. No contato com os minerais, vegetais e animais, o princípio inteligente recebe impressões que, pela repetição, vão-se fixando, dando origem a automatismos, reflexos, instintos, hábitos, memória, e acabam por integrar-se em individualidades conscientes, dotadas de razão e vontade, livre-arbítrio e responsabilidade, destinadas a progredir até que adquiram pureza e perfeição que as aproximam da Inteligência Suprema.

Resumindo então, vemos que são dois os elementos do universo: espírito e matéria. O primeiro é o elemento inteligente do universo que, quando individualizado, é o Espírito. O segundo é o elemento material. Todo tipo de matéria que conhecemos é uma modificação da matéria básica, que é o fluido cósmico universal. As propriedades da matéria vêm das modificações que as moléculas elementares sofrem, por efeito da sua união em certas circunstâncias.

Origem e Natureza dos Espíritos

Buscando penetrar na realidade e constituição dos Espíritos, o que desvendaria os enigmas incontáveis da existência, os religiosos de todas as épocas estruturaram nele a base das afirmações éticas, estabelecendo a vida na Terra como conseqüência da vida espiritual, que sempre houve, mesmo sem a existência deste orbe.

Doutrinas exóticas estabeleceram a concepção panteísta do Universo, através da qual os Espíritos seriam fragmentos de Deus, que a Ele se reintegrariam, desaparecendo, portanto, pela destruição da individualidade, nisto incluindo todas as coisas, como partes mesmas da Divindade.

Observações apressadas engendraram teorias outras, igualmente absurdas, tais como a metempsicose, mediante a qual os Espíritos que se não houveram com eqüidade e nobreza na Terra a ela retornam, renascidos como animais inferiores.

A Doutrina Espírita, em seu caráter de filosofia, define que os Espíritos – seres inteligentes da criação – foram criados por Deus, simples e ignorantes, isto é, sem saber, e que através dos milênios realizam sua evolução, passando por variadas experiências nos reinos inferiores da criação, recebendo em sua madureza o atributo do livre-arbítrio, com o qual tornam-se senhores de sua destinação.

Portanto, os Espíritos são seres distintos da Divindade. Sendo obra de Deus, é criação sua. Como e quando foram criados, não sabemos; o que podemos deduzir é que Deus sempre os criou, porque sendo eterno, e jamais tendo ficado ocioso, criou-os ininterruptamente.

São formados do princípio inteligente do Universo, sendo uma individualização deste.

São imortais, isto é, não têm fim.

Quando desencarnados, formam o mundo dos Espíritos, que é o principal; por ser preexistente e sobrevivente a tudo.

Estão por toda parte. Apesar de que nem todos possam ir a qualquer lugar e na hora que quiserem.

Temos muitos deles ao nosso lado, influenciando-nos e sendo por nós influenciados.

São instrumentos de Deus, já que o Criador não opera diretamente sobre a matéria.

Sobre sua forma; eles nos dizem que para nós não a têm determinada, mas para eles; sim.

Se comunicam pelo pensamento, e se locomovem com a rapidez do mesmo.

Mas devemos sempre nos lembrar de que cada Espírito, por ser uma individualidade em evolução, tem suas características próprias de acordo com o seu grau de pureza. E são essas divergências que vamos estudar no próximo ítem.

Escala Espírita

São de diferentes ordens os Espíritos, de acordo com o grau de perfeição que tenham alcançado.
Essas ordens são ilimitadas em número, porque não há entre elas, linhas de demarcação traçadas como barreiras. Todavia, considerando-se os caracteres gerais dos Espíritos, e visando facilitar o estudo, a espiritualidade orientou Allan Kardec no sentido de reduzir estas ordens a três principais.

Na primeira, colocar-se-ão os que atingiram a perfeição: os puros Espíritos. Formam a segunda os que chegaram ao meio da escala: o desejo do bem é o que neles predomina. Pertencerão à terceira os que ainda se acham na parte inferior da escala: os Espíritos imperfeitos. A ignorância, o desejo do mal e todas as paixões más que lhe retardam o progresso, eis o que os caracteriza.

A classificação dos Espíritos se baseia no grau de adiantamento deles, nas qualidades que já adquiriram e nas imperfeições de que ainda terão de despojar-se. Esta classificação, aliás nada tem de absoluta. Apenas no seu conjunto cada categoria apresenta caráter definido. De um a outro grau a transição é insensível.

Terceira ordem: Espíritos Imperfeitos

Caracteres Gerais: Predomínio da matéria sobre o Espírito; propensão ao mal; ignorância, orgulho, egoísmo e todas as paixões que lhe são conseqüentes. Têm a intuição de Deus, mas não O compreendem; apresentam idéias pouco elevadas. Na linguagem que usam se lhes revela o caráter. A felicidade dos bons lhes trazem aflição e amargura. Conservam a lembrança e a percepção dos sofrimentos da vida corpórea. E como sofrem por longo tempo, julgam que sofrerão para sempre. É a eles que Jesus falava do fogo eterno, não que o suplício fosse para sempre, mas que devido ao grande sofrimento, o ardor seria uma eternidade.
Esta ordem apresenta cinco classes principais:

Décima Classe: Espíritos Impuros – O mal é o objeto de suas preocupações; sua linguagem é grosseira e revela a baixeza de suas inclinações. Alguns povos os arvoraram em divindades maléficas; outros os designam pelos nomes de demônios, maus gênios, Espíritos do mal. Quando encarnados são propensos a todos os vícios geradores das mais sórdidas paixões.

Nona Classe: Espíritos Levianos – São ignorantes e inconseqüentes, mais maliciosos do que propriamente maus; linguagem irônica e superficial. Gostam de causar pequenos desgostos e ligeiras alegrias. A esta classe pertencem os Espíritos vulgarmente tratados de duendes, trasgos, gnomos, diabretes.

Oitava Classe: Espíritos Pseudo Sábios – Possuem conhecimentos bastante amplos, mas julgam saber mais do que sabem; sua linguagem tem caráter sério, misturando verdades com suas próprias paixões e preconceitos.

Sétima Classe: Espíritos Neutros – Apegados às coisas do mundo, sentem saudades de suas grosseiras alegrias. Não são bons o suficiente para praticarem o bem, nem maus o bastante para fazerem o mal.

Sexta Classe: Espíritos Batedores e Perturbadores – Esses não formam uma classe distinta pelas suas qualidades pessoais. Podem pertencer a todas as classes da Terceira Ordem; sua presença manifesta-se por efeitos sensíveis e físicos, como pancadas e deslocamento de corpos sólidos. Parecem ser agentes dos elementos do globo; quer atuem sobre o ar, a água, o fogo, mas é que deles se servem os Espíritos Superiores para produzir esses fenômenos físicos do planeta, quando julgam úteis as manifestações deste gênero.

Segunda Ordem: Bons Espíritos

Caracteres Gerais: Predomínio do Espírito sobre a matéria; desejo do bem; compreendem Deus e o infinito, mas ainda terão de passar por provas; uns possuem a ciência, outros a sabedoria e a bondade; os mais adiantados juntam ao seu saber as qualidades morais. São felizes pelo bem que fazem e pelo mal que impedem. Quando desencarnados, suscitam bons pensamentos, desviam os homens da senda do mal, protegem na vida os que se lhe mostram dignos de proteção. Quando encarnados, são bondosos e benevolentes com seus semelhantes, não os movem orgulho, nem o egoísmo. A essa ordem pertencem os Espíritos designados, nas crenças populares, pelos nomes de protetores, anjos da guarda, Espíritos do bem.
Esta ordem apresenta quatro classes principais:

Quinta classe: Espíritos Benévolos – Seu progresso realizou-se mais no sentido moral do que no intelectual; a bondade é a qualidade dominante.

Quarta Classe: Espíritos Sábios – Amplitude de conhecimentos aplicados em benefício dos semelhantes; têm mais aptidão para as questões científicas do que para as morais.

Terceira Classe: Espíritos de Sabedoria – Elevadas qualidades morais e capacidade intelectual que lhes permitem analisar com precisão os homens e as coisas.

Segunda Classe: Espíritos Superiores – Reúnem a ciência, a sabedoria e a bondade; buscam comunicar-se com os que aspiram à verdade. Encarnam-se na Terra apenas em missão de progresso e caracterizam o tipo de perfeição a que podemos aspirar neste mundo.

Primeira Ordem: Espíritos Puros

Caracteres Gerais: Nenhuma influência da matéria; superioridade intelectual e moral absoluta em relação aos Espíritos das outras ordens.

Esta ordem apresenta apenas uma única classe:

Primeira Classe. Classe Única – Os Espíritos que a compõe percorreram todos os graus da escala e se despojaram de todas as impurezas da matéria. Tendo alcançado a soma de perfeição de que é suscetível a criatura, não têm mais que sofrer provas nem expiações. Não estando mais sujeitos a reencarnação em corpos perecíveis, realizam a vida eterna no seio de Deus.
Gozam de inalterável felicidade, porque não se acham submetidos às necessidades, nem às vicissitudes da vida material. Essa felicidade, porém não é a ociosidade monótona, a transcorrer em perpétua contemplação. Eles são os ministros de Deus, cujas ordens executam para manutenção da harmonia universal.3

Anjos e Demônios

Anjo
Segundo a conceituação da palavra, anjo é o ser espiritual que exerce o ofício de mensageiro entre Deus e os homens.
Todas as religiões têm tido a intuição da existência destes mensageiros sob vários nomes. Já o materialismo, negando a existência espiritual, classifica os anjos como ficção ou alegoria.

A crença nos anjos é parte essencial dos dogmas da igreja. O princípio geral resultante dessa doutrina é que os anjos são seres puramente espirituais, anteriores e superiores à humanidade, criaturas privilegiadas e votadas à felicidade suprema e eterna desde a sua formação, dotadas por sua própria natureza de todas as virtudes e conhecimentos, nada tendo feito para adquiri-los. Estão, por assim dizer, no primeiro plano da criação.

Que haja seres dotados de todas as qualidades atribuídas aos anjos, não restam dúvidas. A Revelação Espírita neste ponto confirma a crença de todos os povos, fazendo-nos conhecer, entretanto, a origem e natureza de tais seres.
Anjos são Espíritos que como todos os outros foram criados, como já dissemos anteriormente, simples e ignorantes, isto é ,sem conhecimentos nem consciência do bem ou do mal, porém aptos a conseguir o que lhes falta através do trabalho árduo da evolução. Se o trabalho é o meio de aquisição da sabedoria, a perfeição é a finalidade. Conseguem-na mais ou menos prontamente em virtude do bom ou mau uso do livre-arbítrio, e na razão direta de seus esforços. Todos têm os mesmos degraus a franquear, o mesmo trabalho a concluir. Deus não aquinhoa melhor a uns do que a outros, porque é a própria Justiça; e, visto serem todos seus filhos, não tem predileções.

Portanto anjos não são seres especiais, mas espíritos que já passaram por este processo. Acham-se no mais alto grau da escala e reúnem todas as perfeições.

Muitas das vezes, são designados com esse nome todos os seres bons e maus que estão fora da humanidade. Diz-se “o anjo bom” e “o anjo mau”; “o anjo de luz” e “o anjo das trevas”. Mas a doutrina quando fala de anjo, refere-se a Espírito Puro. Quanto aos anjos guardiões, espíritos encarregados de proteger-nos e nos livrar do mal, melhor seria chamá-los de “Guias Espirituais” .
A Humanidade não se limita à Terra; habita inúmeros mundos que no espaço circula; já habitou os desaparecidos e habitará os que se formarem.

Muito antes que a Terra existisse e por mais remota que a suponhamos, outros mundos havia, nos quais Espíritos encarnados percorreram as mesmas fases que hora percorrem os de mais recente formação, atingindo seu fim antes mesmo que houvéramos saído das mãos do criador. De toda eternidade tem havido, pois, puros Espíritos ou anjos; mas, como a sua existência humana se passou num longínquo passado, eis que os supomos como se tivessem sido sempre anjos de todos os tempos.

Realiza-se assim a grande lei da unidade da Criação; Deus nunca esteve inativo e sempre teve puros Espíritos, experimentados e esclarecidos para a transmissão de suas ordens e direção do Universo, desde o governo dos mundos até os mais ínfimos detalhes. Tampouco teve Deus necessidade de Criar seres privilegiados, isentos de obrigações; todos, antigos e novos, adquiriram suas posições na luta e por mérito próprio; todos enfim são filhos de sua própria obra.
E, desse modo, completa-se com igualdade a Soberana Justiça do Criador.

Demônio

Do grego. daimónion, pelo lat. daemoniu.
Nas crenças da Antigüidade e no politeísmo, a palavra demônio significa gênio inspirador, bom ou mau, que presidia o caráter e o destino de cada indivíduo. Seria o mesmo que alma, ou espírito.

Nas religiões judaica e cristã, anjo mau que, tendo-se rebelado contra Deus, foi precipitado no Inferno e procura a perdição da humanidade; gênio ou representação do mal; espírito maligno, espírito das trevas; Lúcifer, Satanás, Diabo.
Portanto o termo demônio, na sua origem, não implica idéia do Espírito mau. Só a significação vulgar da palavra nos dá a entender que seriam seres essencialmente malfazejos.

Sendo criação de Deus, e sendo Este soberanamente justo e bom, é ilógico ter criado seres predispostos ao mal por sua natureza, e o que é pior, serem eles condenados por toda a eternidade.

O dogma das penas eternas deve prender-nos a atenção. Arma temível nas mãos da igreja, nas épocas da fé cega, ameaça suspensa sobre a cabeça do homem, ele foi para esta instituição um instrumento incomparável de domínio.
Donde procede essa concepção de satanás e do inferno? Unicamente das noções falsas que o passado nos legou a respeito de Deus. Toda a Humanidade primitiva acreditou nos deuses do mal, nas potências das trevas, e essa crença traduziu-se em lendas de terror, em imagens pavorosas, que se transmitiram de geração a geração, e inspirando grande números de mitos religiosos.
Essas potências malignas foram personificadas, individualizadas pelo homem. Desse modo, criou ele os deuses do mal. E essas remotas tradições, legado das raças desaparecidas, perpetuadas de idade em idade, encontram-se ainda nas atuais religiões.

Daí Satanás, o eterno revoltado, o inimigo eterno do bem, mais poderoso que o próprio Deus, pois que reina como senhor do mundo, e as almas criadas para a felicidade caem, na maior parte, debaixo do seu jugo.
Os homens fizeram com satanás, ou demônio, como queiram, o que fizeram com os anjos. Da mesma forma que acreditaram em seres perfeitos de toda a eternidade, tomaram os Espíritos inferiores, aqueles que ainda se acham estagnados na ignorância sem simplicidade, por seres perpetuamente maus. Portanto, a doutrina Espírita nos convida a ver nos chamados demônios, Espíritos impuros que, freqüentemente, não valem mais que as entidades designadas por tal nome, mas com a diferença de que eles não foram sempre assim, e seu estado é transitório. São Espíritos imperfeitos que murmuram contra as provas que devem suportar, e que, por isso, suportam-nas por mais tempo. Chegarão, porém, por seu turno, a sair desse estado, quando o quiserem. Essa a grande diferença, de um lado a doutrina da igreja, a nos ensinar que os demônios teriam sido criados bons e tornaram-se maus por sua desobediência, ou seja, anjos colocados primitivamente por Deus no ápice da escala, tendo dela decaído. E de outro, a Doutrina Espírita que diz que os demônios são espíritos imperfeitos, suscetíveis de regeneração e que colocados na base da escala, hão de nela graduar-se pela sua própria vontade e esforço.

Notas:
1 – Evolução em Dois Mundos pg. 19
2 – Emmanuel pg. 170
3 – Extraído de O Livro dos Espíritos

 

Este conteúdo não reflete, necessariamente, a opinião da Casa Espírita Nova Era.


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