Postura espírita diante do Natal
Postura espírita diante do Natal
O Natal é comemorado no dia 25 de dezembro porque a data foi retirada de uma festa pagã muito popular existente na Roma antiga, e que fora oficializada pelo imperador Aureliano em 274 d.C. A finalidade da festa era homenagear o deus sol Natalis Solis Invicti (Nascimento do Sol Invicto) considerado a primeira divindade do império romano e festejar o início do solstício de inverno.
Com o triunfo do Cristianismo, séculos depois, a data foi utilizada pela igreja de Roma para comemorar o nascimento do Cristo (que, efetivamente, não ocorreu em 25 de dezembro), considerado, desde então, como o verdadeiro “sol” de justiça.
Essa data é uma convenção, assim como tantas outras. Mas, é nesta data festiva que são derramadas bênçãos de consolo e amparo, espalhando na Terra as promessas de um Mundo Melhor.
Nenhuma outra comemoração une em vibrações amorosas tantos corações na terra e a faz brilhar tanto. É Natal.
O LIVRO DOS ESPÍRITOS – Q.625 – “Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo?” “Jesus”.
Jesus veio ao mundo para nos trazer as linhas mestras do amor. Ele nasceu e viveu entre nós e nos deixou traçado o caminho para a luz, para a paz, para a felicidade.
O Natal, acima de qualquer convenção, é momento de nos ligarmos, profundamente e termos uma postura espírita que é o de um autêntico cristão.
Podemos manter as tradições da ceia, da decoração, das luzes, isso é muito bonito. Basta que seja preservado o sentido primordial: o aniversário de Jesus.
O Natal é um momento de maior fraternidade e podemos aproveitar esse clima para reflexões que nos levem a fazer dessa festa um encontro ou reencontro mais aproximado com o Mestre analisando como nos encontramos e como poderíamos estar moralmente.
É momento de buscar a conscientização do que já fizemos e de quanto ainda podemos e devemos investir em favor de nós mesmos e do nosso próximo mais próximo, no lar, na rua, na humanidade…
O Natal é presença constante do amor e do bem na atualidade de todos os tempos.
Evocar o nascimento do Filho de Deus entre as criaturas humanas, é um convite para que Ele renasça no nosso íntimo … E deixemos que Jesus nos fale novamente ao coração e aos escaninhos da mente, repetindo-nos o poema imortal das Bem-aventuranças.
Podemos ter Natal melhor?